Nossa Senhora

Nossa Senhora
Pintura s/madeira

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

“As Cores D’Amália”

Exposição de Pintura de
Amália Soares

A exposição estará patente ao público de segunda a sexta-feira, 
das 9H00 às 18H00 horas até  31 de Outubro de 2019 
           
                                      

                   
                                       Fundação INATEL DELEGAÇÃO DO PORTO
                                                                               Casa Jorge de Sena, 
Rua do Bonjardim, 501 - 4000 Porto

Ao poeta perguntei!
Como é que os versos assim aparecem?
Disse-me só: eu cá não sei
São coisas que me acontecem
São quadros feitos de pinceladas, pedaços de cor e de memórias. Paisagens retiradas do percorrer da vida e fixadas na tela, lembrando que na alma o sonho tem o seu lugar. Caminhos que se percorreram e que deixaram à espera um novo olhar. Porquê? Como diria a minha homónima”:

-Eu  cá não sei. São coisas que me acontecem”.

Eu diria porque sim. Porque são parte de mim”.
(Amália Rodrigues)

domingo, 28 de abril de 2019

1º Maio - Dia do Trabalhador.


1º MAIO - DIA do TRABALHADOR

Sapateiro-Acrílico s/tela


SONETO DO TRABALHO

                     Das prensas dos martelos das bigornas
                     das foices dos arados das charruas
                     das alfaias dos cascos das dornas
                     é que nasce a canção que anda nas ruas.
-
                     Um povo não é livre em águas mornas
                     não se abre a liberdade com gazuas
                     á força do teu braço é que transformas
                     as fábricas e as terras que são tuas
-
                     Abre os olhos e vê. Sê vigilante
                     a reacção não passará diante
                     do teu punho fechado contra o medo.
-
                     Levanta-te meu povo. Não é tarde.
                     Agora é que o mar canta é que o sol arde
                     pois quando o povo acorda é sempre cedo.
(Vinte anos de poesia-J.C. Ary dos Santos)

sábado, 13 de abril de 2019

Páscoa


PÁSCOA FELIZ
Páscoa é mais que a ressurreição de Cristo, é uma época para lembrar a importância da amizade, família e amigos. 
Tenham uma Páscoa cheia de amor



Ofícios - Amolador

Ofícios - Amolador
O meu amolador afia tudo, menos a língua.


Ofícios - Sapateiro


Ofícios -Sapateiro
O meu sapateiro, (que já sabe tocar rabecão)


sábado, 16 de fevereiro de 2019

Exposição "MÁSCARAS e CARETOS"

Exposição de Pintura a decorrer até 9 Março, em 
"Côja-Editorial Moura Pinto-Espaço Fernando Valle"



Sobre a autora Carlos da Capela escreveu:


A beleza habitável das mascaras
(Sobre a obra de Amália Soares)

A maneira sábia com vive os dias mais aziagos, o optimismo militante corno encara os dias, todos os dias, fazem de Amália Soares - e da sua pintura - urna experimentação de pura alegria que contagia também quem dela se aproxima.

Amália Soares, artista que foi toda a vida, mesmo quando afastada do cheiro das tintas e do seu manuseamento. fruto de circunstâncias da vida e de preconceitos de uma época, com o seu singular espírito inquieto, sempre tem interrogado tudo. E esse seu espírito curioso per tudo, espírito de leitora compulsiva, atenta a todas as manifestações culturais, que assim jamais pode deixar essa inquietação, essa constância de perguntadora do mundo.

E são as tintas e os pincéis as ferramentas que utiliza para nos interpelar com a multicolor paleta que a sua pintura nos propõe, aconchegada ao imaginário popular, o que nos poderia levar a pensar numa possível ecopintura.

0 mundo é amplo e variado, todos a sabemos. Hoje aqui na Editorial Moura Pinto, com as suas múltiplas deambulações pelas manifestações culturais do nosso povo, Amália Soares mostra-nos máscaras. Máscaras com que o povo se veste para enfrentar as demónios que lhe infernam a vida, mas que também dão o saber aos dias em que os santos dançam com todos os demónios.

A pintora leva-nos a olhar estas máscaras, propondo outra realidade, que medeia entre os nossos sonhos e as nossas mais longínquas memórias do Entrudo da nossa infância.

Aprendemos mais sobre nós com esta pintura do que com todos os planos para qualquer coisa e coisa nenhuma.

Aprendermos muito nesta revisitação a nossa cultura e suas práticas,reinscrevendo-as na nossa memória, e inventando-as de outra forma na memória que há-de vir.

Esta abordagem as práticas culturais do povo aponta-nos o sentido de uma sempre renovada esperança que sabe que e pela beleza que o mundo se tornará mais habitável, como já alguém profetizou, desiderato para a qual Amália Soares vai contribuindo com o seu trabalho.

Não foi Carlos Amaral Dias quem escreveu que a cultura é “o copo onde se põe o vinho dos afectos’?

Carlos da Capela,